Você sabia que Victor Hugo era contra a pena de morte?
Na época em que ele vivia, execuções eram comuns e aconteciam em público, sob o olhar de multidões curiosas que se reuniam na Place de l'Hotel de Ville, em Paris, onde ficava a guilhotina. E foi depois de presenciar uma cena traumática nessa praça que Victor Hugo decidiu escrever "O último dia de um condenado". Certa noite ele observou um carrasco engraxando a guilhotina na praça - e uma certeza assoladora tomou conta dele: uma vida seria tirada naquela mesma noite.
Ao longo de sua vida, Victor Hugo nunca parou de lutar com veemência contra tudo o que considerava "barbárie" - denunciava, principalmente, a ineficácia da punição da pena de morte. Tanto como escritor quanto como político, suas ações, discursos, depoimentos e escritos iam contra este “crime público” e a favor de uma reformulação completa do sistema penal.
É então, na forma de um monólogo interior, que acompanhamos o ultimo dia de um condenado à morte. Um condenado enigmático que não conta nada sobre seu passado, sua história, seu nome, sua idade e os motivos de sua sentença de morte. O objetivo de Victor Hugo não era comover seus leitores ao romantizar a história de um criminoso, nem oferecer o mesmo prazer doentio que os levava à guilhotina durante as execuções: queria sensibilizar seus leitores sobre a questão da pena de morte pelo que ela representa na mente de um condenado, seja ele quem for.
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