Sabe esses livros que falam com a gente?
O livro da Zelda falou comigo, juro pra vocês. Sussurrou coisas importantes no meu ouvido, de uma forma que há muito tempo um livro não fazia. Foi um desses livros que parece que a gente lê no momento certo, na hora certa, porque eles dizem coisas que a gente queria - ou precisava - escutar.
Você já ouviu falar em Zelda Fitzgerald? Provavelmente já ouviu falar no famoso F. Scott Fitzgerald, um dos grandes nomes da literatura americana, autor do grande clássico "O Grande Gatsby", com cenas de festas luxuosas e a vida louca dos anos 20 - a ficção retratando algo muito parecido com o que Scott e sua esposa Zelda viviam fora dela, na vida real.
Em "Esta Valsa É Minha", a escritora oferece então quase uma outra versão dessa história, contada de uma perspectiva feminina. Escrito durante as seis semanas em que a autora esteve internada em um hospital psiquiátrico, e talvez como uma tentativa de fugir da sombra do marido, seu livro tem um caráter autobiográfico. Zelda conta a sua história, seu relacionamento com Scott - e reinventa para si mesma alguns finais que faltaram na narrativa da sua vida de fato.
Acompanhar a trajetória da personagem de Zelda, com seus erros, seus acertos, sua vontades e suas limitações, surtiu efeito em mim. Achei emocionante acompanhar o crescimento da personagem e seus processos de tomada de decisão. "Esta Valsa é Minha" é uma "peça única", uma voz feminina original - em meio a tantas vozes masculinas que existem em volta.
Nem sei como agradecer a @marcelanius e a @literariacursos por terem colocado essa autora na minha vida graças ao curso “As mulheres que escreveram Nova York” ❤️
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