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5 motivos para ler Marguerite Duras


 


Curiosamente não tão conhecida aqui no Brasil quanto um Victor Hugo ou um Flaubert, Marguerite Duras é uma das mais importantes escritoras da literatura francesa. Produziu obras que marcaram não apenas a história da literatura, mas também do cinema e do teatro.


Filha de pais franceses, a autora na verdade nasceu no Vietnã (na época, colônia francesa). Muda-se para Paris apenas com 18 anos para estudar Direito na renomada Sorbonne. Porém, a vivência em um país asiático terá grande influência no conjunto de sua obra - que foi muito vasta.


"Um escritor é um país desconhecido" - Marguerite Duras

Duras escreveu 50 romances, com direito a peças de teatro, novelas e roteiro de filme! “Hiroshima, meu amor” foi um sucesso de bilheterias e seus romances "O Amante", "A Dor" e "Uma barragem contra o pacífico" consagraram a autora como uma das vozes europeias mais interessantes de todos os tempos. Além disso, apesar de nunca ter se declarado feminista, a autora lutou ativamente em vida pelos direitos das mulheres e conseguiu demonstrar através de suas personagens "duras verdades" sobre o ser mulher. Destaco aqui algumas curiosidades sobre a autora:



1. Nasceu no Vietnã

Marguerite Duras nasceu na antiga colônia francesa de Indochina, atualmente, o Vietnã. Seus pais eram professores franceses que se mudaram para lá encorajados pelo governo, que prometia prosperidade para aqueles que fossem habitar as colônias. Duras nasceu em 1914 em Saigon, única menina de 3 filhos. Logo depois que a família se estabeleceu na cidade, o pai de Duras adoeceu e morreu. A família era pobre e passou por muitas dificuldades, sua mãe precisou se virar para cuidar dos filhos e manter a família. Anos mais tarde, Duras abordaria essa experiência vivida por ela e pela mãe em seu romance "Uma barragem contra o pacífico".



2. Foi muito premiada

Duras tinha um verdadeiro talento para a escrita e produziu inúmeros romances, ensaios, peças, roteiros e entrevistas. Seu trabalho mais famoso, publicado em 1984, se chama "O Amante", e foi vencedor do Prix Goncourt, célebre premiação francesa. O romance narra a história semi-autobiográfica de uma mulher que se apaixona por um jovem chinês.



3. Também foi roteirista e diretora

Além de trabalhar com outros diretores, roteiristas e produtores, Duras também criou por conta própria. Escreveu a peça "Indian Song", que transformou em filme e dirigiu sozinha em 1975. Além disso, escreveu o roteiro do famoso filme "Hiroshima mon amour", dirigido pelo grande Alain Resnais, sobre a história do relacionamento de uma francesa com um japonês. Duras dirigiu 18 filmes no total ao longo de sua carreira.



4. Estudou direito e política

Sua primeira escolha de formação foi em matemática, mas logo ela percebeu que preferia outra coisa: se formou em ciências políticas e direito na Sorbonne. Durante a Segunda Guerra Mundial, Duras fez parte do movimento de resistência francesa. Ela também foi membro do Partido Comunista Francês, e passou a vida envolvida na política de seu país. Assim como na literatura, a política e o direito eram suas grandes paixões.



5. Assinou o Manifesto das 343:

O Manifesto das 343 foi uma petição assinada por 343 mulheres francesas em 1971 a favor do aborto. Na época, o aborto era ilegal na França e, portanto, a petição foi considerada um ato de desobediência. O texto do manifesto foi escrito por Simone de Beauvoir e publicado na revista Le Nouvel Observateur. O manifesto viria a influenciar a aprovação de uma lei que legalizou o aborto na França em 1975.




 

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